
Morar ao lado de Claire era um pesadelo — até que tudo mudou. Um dia, a vizinha que todos evitavam de repente se tornou aquela que todos adoravam. Eu tinha certeza de que ela tinha um motivo oculto. Mas, conforme eu cavava mais fundo, descobri uma verdade que me forçou a repensar tudo o que eu achava que sabia sobre ela.
O que poderia dar errado às 5 da manhã? Tudo — se sua vizinha for Claire. Acordar cedo não estava nos meus planos, mas Claire tinha outras ideias.

Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Midjourney
Acordei sobressaltado com um barulho ensurdecedor, tão alto que sacudiu as paredes e fez meu coração disparar. Gemendo, tropecei para fora da cama e esfreguei os olhos.
Olhando pela janela, não pude acreditar no que vi — trabalhadores da construção civil com britadeiras e furadeiras derrubando a cerca entre minha casa e a de Claire. Poeira e detritos voavam para todo lado.

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E lá estava ela, Claire, parada na varanda como a rainha do caos, segurando uma caneca fumegante de café e observando a cena como se fosse seu entretenimento matinal.
Abri minha janela e me inclinei para fora, o ar frio da manhã batendo em meu rosto. “O que está acontecendo? Você ao menos sabe que horas são?”, gritei.

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Claire olhou para cima da varanda, seu rosto calmo como se nada disso fosse incomum. “Está muito alto! Não consigo ouvir você!” ela gritou.
Minha paciência acabou. Peguei meu robe, vesti-o e saí correndo.
O barulho do cascalho sob meus chinelos só aumentou minha raiva enquanto eu marchava até a varanda dela. “Você está completamente louca?”, gritei, olhando para ela.

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Ela levantou uma sobrancelha. “O que você está fazendo na minha propriedade? Vou chamar a polícia!” ela disse, sua voz cortante.
“Perfeito! Enquanto você está nisso, diga a eles onde foi parar minha cerca!” Eu gritei.
“É nosso”, ela disse com um encolher de ombros. “Decidi substituí-lo.”
“Você não pensou em perguntar? É minha propriedade também!”, gritei, minhas mãos cerradas em punhos.

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Claire nem discutiu. Ela apenas me dispensou, como se eu fosse uma mosca irritante zumbindo ao redor dela, e voltou para sua casa como se nada tivesse acontecido.
Ao longo dos anos, Claire saiu de seu caminho para tornar minha vida miserável. Ela “acidentalmente” inundou meus canteiros de flores com seu aspersor.
Ela começou uma reforma barulhenta de madrugada, como hoje, sem avisar ninguém.

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Uma vez, ela até chamou a polícia porque eu estava tocando música às 6 da tarde — num sábado! Sua lista de ofensas era infinita, e todos sabiam disso.
Os vizinhos a evitavam como a peste. Ninguém queria lidar com sua grosseria ou seu completo desrespeito por qualquer outra pessoa.
Enquanto isso, eu era o oposto. Amigável, atencioso e ansioso para ajudar, me tornei a pessoa mais procurada em nossa vizinhança.

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Organizei churrascos de verão, criei um clube do livro e organizei uma maratona beneficente que nos uniu a todos.
Claire, é claro, tentou sabotar todos os eventos. Pelo menos, era assim que as coisas eram — até que um dia, tudo mudou.
Tive que sair para uma viagem de trabalho e fiquei fora por apenas uma semana, mas quando voltei, tudo parecia estranho. Era como se eu tivesse entrado em uma realidade alternativa.

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Claire—a Claire—estava lá fora, rindo com os vizinhos. Esfreguei os olhos, certa de que estava vendo coisas.
Mas não, lá estava ela, entregando tortas para os Smiths. Eu assisti, boquiaberto, enquanto ela ajudava a Sra. Williams a tirar a neve da entrada de sua garagem.
As pessoas estavam realmente agradecendo a ela, sorrindo até. Não fazia sentido. Eu balancei a cabeça. Isso tinha que ser um sonho. Ou uma brincadeira.

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Uma noite, enquanto eu estava me acomodando para uma noite tranquila, uma batida ecoou pela minha casa. Abri a porta, e lá estava ela — Claire, parada na minha varanda, segurando uma torta.
“O que você quer?”, perguntei, sem me preocupar em esconder minha irritação.
Ela estendeu a torta como uma oferta de paz. “Eu assei isso para você. Pensei que poderíamos sentar e tomar chá juntos,” ela disse com um sorriso que fez meu estômago revirar.

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Cruzei os braços. “Com o que você o envenenou?”
Ela realmente riu, um som suave, quase genuíno. “Por que eu iria envenená-lo?”
“Porque você é uma bruxa que odeia todo mundo”, eu disse sem hesitar.
O sorriso de Claire vacilou. “Isso não é verdade. Eu não odeio ninguém.”

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“Sério?”, eu retruquei. “Alguns meses atrás, você pintou ‘Eu te odeio, vaca’ na minha casa. Isso te lembra alguma coisa?”
Claire se mexeu desconfortavelmente. “Estou tentando mudar. Não podemos deixar o passado para trás e simplesmente tomar chá?”
“Não”, eu disse categoricamente, batendo a porta na cara dela.

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Uma torta não iria apagar anos de tormento. Ela teve coragem de pensar que iria.
Naquele fim de semana, decidi dar um jantar. Passei horas planejando o menu e decorando para a atmosfera perfeita.
Animado, postei sobre isso no chat do bairro, esperando a onda de entusiasmo de sempre. Em vez disso, meu telefone vibrou com desculpas mornas.

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Finalmente, John deu o verdadeiro motivo.
@John:
Claire está organizando uma noite de filme na casa dela neste fim de semana, então todos nós iremos lá. Desculpe:(
Olhei para a tela, meu maxilar se contraindo. Claire? Apresentando? Todo mundo de repente estava bem com Claire?

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@Meu:
Claire nem está nesse grupo porque ninguém a suporta. O que mudou?
As respostas fizeram meu sangue ferver.
@Mila:
Ela tem sido tão doce ultimamente! Sempre ajudando!

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@Peter:
Totalmente! Ela é como uma nova pessoa!
@Jéssica:
Como podemos adicioná-la a este grupo?
Desliguei meu telefone, furioso. Claire tinha que estar fazendo isso por um motivo. Não era real. Não podia ser.

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A gota d’água veio alguns dias depois, quando organizei meu clube do livro — um grupo que foi meu refúgio por anos — e ninguém apareceu.
A sala de estar estava impecável, os lanches estavam perfeitamente dispostos e minha cadeira favorita estava esperando por uma discussão animada.
Mas o relógio continuou correndo, e ainda assim, ninguém veio. Frustrado, peguei meu telefone e enviei uma mensagem para o grupo.

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@Meu:
Onde estão todos???
Minutos depois, a resposta de Mila apareceu, casual como sempre.
@Mila:
Ah, esquecemos de te contar. Estamos na casa da Claire hoje à noite, discutindo ” Mulherzinhas “.

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Foi isso. Eu não aguentava mais. Saí de casa e marchei direto para a casa da Claire, mal parando para recuperar o fôlego antes de entrar.
“O que diabos está acontecendo? Desde quando todo mundo gosta da Claire?!” Eu gritei, minha voz ecoando pela sala de estar excessivamente alegre dela.
Claire se virou para mim com aquele sorriso irritante. “Helen, querida, o que houve?”, ela perguntou docemente, inclinando a cabeça como se não tivesse nenhuma preocupação no mundo.

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“Eu não sou sua querida!” gritei, apontando o dedo para ela.
Virando-me para o grupo, deixei minha frustração explodir. “Mila, você esqueceu como Claire disse a todos que sua filha não é do seu marido? Jessica, você se lembra quando ela jogou tinta em você porque sua saia era ‘muito curta’? Peter, você perdoou como ela o amaldiçoou por ser gay?”

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Mila se mexeu desconfortavelmente em seu assento. “Acho que o passado deve ficar no passado,” ela disse, sem me olhar nos olhos.
Todos os outros concordaram.
“O que há de errado com todos vocês?!” Eu exigi, levantando minhas mãos. “Ela é uma bruxa! Ela está tramando algo!”

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Claire deu um passo à frente, levantando uma mão como se para me acalmar. “Podemos manter isso civilizado, por favor?”, ela disse suavemente.
“Civil? Você não sabe o significado da palavra!” Eu rebati. “Você é cruel, egoísta e manipulador!”
Seu rosto se contraiu e, de repente, ela começou a chorar e saiu correndo do quarto.

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Jessica se levantou, pegando seu casaco. “Por que você foi tão mau com ela?” ela perguntou calmamente.
“Ela mudou, Helen. Você poderia ter sido mais gentil,” Mila acrescentou, olhando para mim com decepção.
Peter suspirou enquanto os seguia. “Você está agindo como a velha Claire.”

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Todos eles saíram, um por um, deixando-me parado no meio da sala, cercado por suas decorações brilhantes e calor que de repente pareceu falso. Depois de alguns momentos, Claire retornou, seus olhos vermelhos e suas mãos tremendo.
“Por que você está fazendo isso comigo?” Claire perguntou.

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“Fazendo isso com você?!” Eu retruquei, minha raiva borbulhando. “Você me atormentou por anos! Agora, você virou todo mundo contra mim! Qual é o seu plano, Claire? Arruinar minha vida completamente?”
O rosto de Claire se enrugou quando ela gritou de repente: “Eu não tenho um plano! Estou doente, ok? Tenho seis meses restantes — no máximo!”
Eu congelei, as palavras me atingiram como um tapa. “O quê?”, sussurrei, a luta drenando da minha voz.

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“Sim! Descobri recentemente”, ela disse, enxugando os olhos. “E não quero morrer como a bruxa da cidade. Estou sozinha, Helen. Não tenho filhos, nem marido. Passei anos fazendo as pessoas me odiarem. Agora, só quero fazer algo bom antes que seja tarde demais. Quero que as pessoas se lembrem de mim por algo melhor.”
“Alguém sabe?”, perguntei baixinho, referindo-me à doença dela.

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“Não. Eu não quero pena. Eu não quero que as pessoas pensem que estou fazendo isso por simpatia. Eu quero que seja real,” ela disse, olhando-me nos olhos.
“Desculpe. Eu não sabia…” Comecei, sem saber o que mais dizer.
“Não importa”, ela disse, sua voz oca. “Apenas vá.”

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“Você nem vai me pedir para manter isso em segredo?”, perguntei, hesitante.
“Qual é o ponto? Você não escutaria de qualquer jeito”, ela disse, seu tom derrotado.
Eu queria dizer algo, qualquer coisa, mas nenhuma palavra veio. Sentindo-me pequeno e inútil, virei-me e deixei a casa dela em silêncio.

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Por dias, a culpa pesou muito em mim. Claire estava tentando mudar, e eu a machuquei quando ela menos merecia.
Ela não era mais a mesma pessoa, e estava na hora de eu reconhecer isso. Eu precisava fazer as pazes.
Na manhã de Natal, reuni os vizinhos. Nós nos vestimos de elfos, completos com chapéus, meias listradas e sinos.

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Juntos, caminhamos até a casa de Claire. Ela abriu a porta, sua expressão mudando entre surpresa e confusão.
“O que vocês estão fazendo aqui?” ela perguntou calmamente.
“Estamos aqui para espalhar gentileza, ideia sua”, eu disse, entregando a ela uma fantasia de elfa com um pequeno sorriso.

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Passamos o dia entregando presentes para crianças no hospital. Mais tarde, nos reunimos para jantar na minha casa, onde os vizinhos elogiaram a generosidade de Claire.
“Na verdade, foi ideia da Helen também”, disse Claire, com a voz calorosa enquanto sorria para mim.

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Esse foi o último Natal de Claire. Não era sobre quem Claire tinha sido antes, mas quem ela escolheu ser naqueles meses finais.
Os vizinhos se lembravam dela como alguém gentil e atenciosa, uma lembrança que perdurou muito depois que ela se foi.

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Este artigo é inspirado em histórias da vida cotidiana de nossos leitores e escrito por um escritor profissional. Qualquer semelhança com nomes ou locais reais é mera coincidência. Todas as imagens são apenas para fins ilustrativos. Compartilhe sua história conosco; talvez ela mude a vida de alguém. Se você gostaria de compartilhar sua história, envie para [email protected] .
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