Minha cunhada envergonhou nosso presente de casamento na frente de todos — então demos a ela uma lição que ela nunca esquecerá

O sol de final de tarde beijava a pele de Ben, meu marido, enquanto ele me abraçava na varanda. Estávamos exaustos, mas a exaustão era de um tipo bom, de um cansaço que vinha do trabalho duro. Por meses, tínhamos cortado todas as despesas supérfluas. Não jantávamos fora, as nossas roupas eram as mesmas e as idas ao cinema eram coisa do passado. A vida era uma sucessão de orçamentos e planilhas, tudo por uma causa nobre: o casamento de Megan, a irmã de Ben.

Desde que Megan tinha anunciado que ia casar, Ben e eu decidimos que queríamos fazer algo especial. Megan era… uma pessoa difícil, para dizer o mínimo. A sua vida era uma busca constante por algo melhor, e ela nunca hesitava em fazer com que os outros se sentissem pequenos para se sentir maior. Mas, no fundo, Ben ainda tinha esperança de que, com o casamento, ela amasse mais e se tornasse uma pessoa melhor.

“Clara,” Ben disse, com a voz baixa e cheia de esperança, “será a surpresa mais linda do mundo.”

E era. Com a ajuda de uma amiga agente de viagens, conseguimos o pacote dos sonhos: uma lua de mel de sete dias com todas as despesas pagas para uma ilha tropical paradisíaca. Passagens aéreas de primeira classe, um hotel de luxo, e atividades exclusivas—tudo por um preço que fez a nossa conta bancária chorar. Mas pensamos, “É um presente de casamento! É um presente de amor!”

Eu fechei os olhos e imaginei o rosto de Megan. Aquele sorriso sincero que ela raramente mostrava, a surpresa nos seus olhos azuis e a gratidão genuína. Ben apertou-me mais. Aquela era a nossa recompensa.

A receção do casamento foi grandiosa, exatamente como Megan tinha planeado. O salão estava cheio de lustres de cristal e flores brancas, os convidados vestiam as suas melhores roupas e a banda tocava música alegre. Nós esperámos a oportunidade perfeita para dar o nosso presente.

Finalmente, quando as luzes se apagaram para o corte do bolo, Ben chamou a atenção dos convidados. “Queremos fazer um brinde especial à noiva, à minha linda irmã e ao seu novo marido!”

Todos aplaudiram enquanto Ben e eu subíamos ao pequeno palco. O nosso coração estava a bater forte.

“Megan, nós desejamos-te a maior felicidade,” Ben disse, a voz cheia de amor fraternal. “E, para começar a tua nova vida com o pé direito, queremos oferecer-te um presente do nosso coração.”

Entreguei a Megan um grande envelope de presente. Ela rasgou-o com um sorriso na cara, curiosa. Leu o documento lá dentro. O seu sorriso congelou. Ficou em silêncio por um momento, um silêncio que parecia uma eternidade. Os convidados estavam à espera, a tentar perceber o que se passava. O rosto de Ben estava a brilhar, esperando a sua reação.

Então, ela olhou para nós com raiva e disse, na frente de TODOS:

“Ah… só isso? Quer dizer, eu esperava que vocês pelo menos nos dessem uma suíte de lua de mel luxuosa. Este hotel tem apenas 4 estrelas. E as passagens — classe econômica, sério? Achei que merecíamos a CLASSE EXECUTIVA! É assim que vocês nos valorizam?”

A sala inteira ficou em silêncio. A banda parou de tocar. Ben ficou lívido. O meu estômago afundou, e eu senti como se um martelo tivesse sido cravado no meu peito. Eu só queria que o chão me engolisse. Olhei para a multidão. Alguns convidados murmuravam, outros olhavam para o chão, e alguns pareciam chocados.

Megan não estava a brincar. O seu rosto, que antes estava cheio de felicidade, estava agora torcido de raiva. O meu coração partiu.

O rosto de Ben ficou vermelho de raiva. Eu peguei na mão dele e apertei-a com força, o meu sorriso a tremer. Fingimos que as suas palavras não nos tinham afetado. Mas, naquele momento, eu soube. Aquele presente de coração que nós lhe tínhamos dado com tanto sacrifício, ela atirou-o para o lixo.

Foi nesse momento que eu soube que não íamos deixar passar. A dor, a humilhação, a raiva – tudo isso transformou-se numa fria determinação. Não, não pedimos o nosso dinheiro de volta. Tínhamos algo ainda melhor planeado para ela. Íamos dar-lhe outra surpresa. Uma surpresa que ela nunca esqueceria.

Nas semanas seguintes, Ben e eu agimos como se nada tivesse acontecido. Em cada conversa, fazíamos questão de dizer o quanto estávamos felizes por ela. “Tão contentes que vocês gostaram do presente!” ou “Mal podemos esperar para ouvir tudo sobre a vossa lua de mel!”

Megan, sempre arrogante, respondia com a indiferença. “Sim, vai ser ok, acho.” ou “Não vai ser nada de especial, mas vai dar para o gasto.”

Ela não sabia que tínhamos um plano.

A nossa amiga agente de viagens, que estava a par de toda a história, concordou em ajudar-nos a dar-lhe uma lição. Ela disse-nos que, com um pouco de manipulação de agências de viagens, podíamos alterar alguns detalhes do pacote sem que eles soubessem. E era exatamente isso que íamos fazer. O plano era subtil, mas eficaz.

Dois dias antes de o casal partir para a lua de mel, contactámos a agente de viagens. Pedimos-lhe para mudar a reserva. Não para um hotel pior, mas para uma ala do mesmo hotel que estava em remodelação. A vista de mar, prometida no pacote original, foi magicamente transformada em uma vista de andaimes e lixo.

A limousine que os levaria do aeroporto para o hotel foi substituída por um táxi comum, sem ar-condicionado. E o passeio de barco de luxo foi trocado por um passeio de caiaque num lago fedorento. Tudo isso sem que eles soubessem de nada. A sua lua de mel de “classe executiva” tinha acabado de se transformar num inferno.

No dia da partida, Ben e eu levámos o casal ao aeroporto. Eles pareciam radiantes, e Megan ainda estava a reclamar das passagens de classe económica. “Espero que o hotel seja pelo menos um pouco melhor do que as 4 estrelas que vocês nos deram. Eu devia estar a beber champanhe na primeira classe agora,” ela murmurou. Ben e eu trocámos um olhar e sorrimos. A sua “surpresa” estava a começar.

Esperámos por três semanas. Megan não nos ligou uma única vez para nos agradecer ou para falar sobre a viagem. O seu Facebook estava calado. Nenhum post sobre a viagem. Nada. O que era um bom sinal para nós.

Finalmente, numa tarde, o telefone tocou. Era Megan.

“Clara? Ben? Vocês precisam de vir aqui,” ela disse, com a voz cheia de ódio.

Chegámos à casa deles e encontrámos Megan a chorar, o seu rosto estava pálido e cheio de olheiras. Ela estava com o cabelo despenteado e os braços cheios de picadas de mosquitos.

“A vossa lua de mel… foi… horrível,” ela disse, a soluçar. “O hotel… o ar-condicionado não funcionava. Havia baratas na casa de banho, o táxi era velho, e eu nem sequer pude ir ao passeio de barco, porque o nosso barco estava avariado! Arruinaram a minha lua de mel!”

Ben deu um passo à frente. “Megan,” ele disse, com a voz suave, “Nós… não fizemos nada.”

“Mentira! Eu sei que foram vocês!” ela gritou, apontando o dedo para nós.

Eu suspirei. Chegou a hora.

“Não,” eu disse, com a voz baixa e fria, “Nós não arruinámos a tua lua de mel. Nós demos-te a melhor lua de mel que podíamos. Nós demos-te um hotel de cinco estrelas, a melhor viagem de barco da ilha, e as melhores passagens. Mas tu… tu arruinaste-a no momento em que a recebeste. Quando tu disseste ‘só isso?’.”

Os olhos de Megan arregalaram-se. Ela não conseguia acreditar no que ouvia.

“Nós fizemos um sacrifício enorme para te dar o melhor presente que podíamos,” eu continuei, com as lágrimas a escorrerem-me pelo rosto. “E tu trataste-nos como se fôssemos o lixo. A tua ingratidão e a tua arrogância é que arruinaram a tua viagem. Não fomos nós, foi a tua falta de gratidão.”

Ben concordou, e ele pegou na minha mão.

Megan ficou em silêncio. Ela tinha o rosto completamente pálido.

“Nós trocámos tudo para que tu tivesses a viagem de 4 estrelas que tu disseste que merecias,” eu disse, “Espero que esta seja uma lição para a vida toda.”

E foi.

Este documento é uma continuação da história que você pediu. Você pode editá-lo e expandi-lo como desejar! Deixe-me saber se você gostaria que eu continuasse a história, ou se prefere uma nova!

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