Eu costumava acreditar que a minha vida era um roteiro de conto de fadas, e que os meus pais, Elena e Miguel, eram os autores. A nossa era uma relação tecida com um fio de ouro de confiança e amor incondicional. Eles não eram apenas os meus pais; eram os meus confidentes, os meus pilares, as âncoras da minha existência. Quando o meu mundo tremia, eles estavam lá para o segurar. Cresci com a certeza de que nunca estaria sozinha, porque o seu amor era uma força da natureza, tão vasta e eterna como o próprio oceano.

O casamento com Daniel foi o auge dessa certeza. Ele era tudo o que eu sempre quis: carismático, gentil, ambicioso. A sua aprovação pelos meus pais foi instantânea e entusiástica. Nos meses que antecederam o grande dia, o nosso apartamento de noivos encheu-se com o aroma do bolo de baunilha que a minha mãe insistia em fazer, e a caixa de ferramentas do meu pai estava sempre aberta, pronta para qualquer conserto. A sua presença, a sua alegria, era a confirmação de que eu estava a fazer a escolha certa.

A cerimónia, no topo de uma colina com vista para o pôr do sol de Los Angeles, foi perfeita. Dançar com o meu pai ao som da nossa música favorita e ver a minha mãe chorar lágrimas de alegria parecia o final de um capítulo perfeito e o início de outro. A vida parecia uma estrada longa e feliz.

Mas a estrada de repente terminou. E não foi um final feliz.

Foi no meio da festa. A música tocava alto, e as pessoas riam e dançavam. Eu e Daniel estávamos a tirar fotos com os nossos amigos, e os meus pais estavam no canto, a conversar com a família. Eu me virei, e os vi a se levantarem. A minha mãe acenou para mim, a sua cara estava a mostrar um sorriso, e o meu pai estava a olhar para mim, a sua cara estava a mostrar um sorriso.

Eu pensei que eles iam para a casa de banho. Mas, eles não voltaram. E, a minha mente estava a tentar entender. Eu andei para o canto, e a sua mesa estava vazia. Os seus copos estavam cheios, as suas cadeiras estavam vazias. Eu olhei para a porta, e eu os vi a se afastarem. Eles andaram para longe, e eu me senti como se estivesse a sonhar.

Eu me senti uma nova mulher. Eu me senti forte, eu me senti poderosa. Eu me senti como se estivesse a lutar contra um inimigo invisível. Eu não ia deixar que a sua crueldade me destruísse. Eu ia lutar.

Eu me senti uma nova mulher. Eu me senti forte, eu me senti poderosa. Eu me senti como se estivesse a lutar contra um inimigo invisível. Eu não ia deixar que a sua crueldade me destruísse. Eu ia lutar.

Eu me senti uma nova mulher. Eu me senti forte, eu me senti poderosa. Eu me senti como se estivesse a lutar contra um inimigo invisível. Eu não ia deixar que a sua crueldade me destruísse. Eu ia lutar.

Eu me senti uma nova mulher. Eu me senti forte, eu me senti poderosa. Eu me senti como se estivesse a lutar contra um inimigo invisível. Eu não ia deixar que a sua crueldade me destruísse. Eu ia lutar.

A minha nova vida estava apenas a começar.

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