
Quando um casal arrogante se recusou a pagar meu pai, um encanador dedicado, eles se acharam espertos. Mal sabiam eles que sua presunção sairia pela culatra, deixando-os com um banheiro infestado de arrependimento. Veja como meu pai jogou a presunção deles pelo ralo.
Olá, pessoal! Sou Phoebe, mas podem me chamar de Pippi — é o que meu pai faz. Falando nisso, apresento a vocês o Pete: 55 anos, um homem bonito e robusto, com barba branca e mãos que parecem um mapa de trabalho duro. Ele é o simpático encanador da vizinhança e meu super-herói sem capa.

Close-up de um homem mais velho sorrindo | Fonte: Midjourney
O pai é o tipo de cara que trata cada trabalho como se fosse a sua própria casa, reformando banheiros inteiros se um único azulejo estiver quebrado. Mas algumas pessoas percebem essa dedicação e acham que podem tirar vantagem. Foi exatamente isso que dois proprietários arrogantes tentaram fazer.
Ah, mas eles não tinham ideia com quem estavam se metendo.
Tudo começou há alguns meses, quando passei na casa do meu pai. Encontrei-o no pátio, fumando seu charuto e rindo como se tivesse acabado de ouvir a piada mais engraçada do mundo.

Um encanador instalando conexões de encanamento | Fonte: Pexels
“Por que você está de tão bom humor, meu velho?”, perguntei, sentando-me ao lado dele.
Os olhos do pai brilharam quando ele disse: “Ah, Pippi, você não vai acreditar no que acabou de acontecer. É incrível!”
Papai se inclinou, ainda rindo. “Lembra daquela reforma do banheiro em que eu estava trabalhando? Bom, deixa eu te contar sobre os Carlyles, ou como eu gosto de chamá-los, os Pinchpennies.”
Acomodei-me, sabendo que isso seria bom. As histórias do meu pai sempre foram.

Interior de um banheiro | Fonte: Unsplash
“Essa gente queria as obras. Azulejos novos, acessórios sofisticados, tudo o que você imaginar. Eles mesmos escolheram cada detalhe… até mesmo o local onde queriam o suporte para papel higiênico.”
“Parece um emprego dos sonhos”, eu disse.
Papai bufou. “Ah, começou assim, sim. Mas aí…”
Seu rosto escureceu, e eu soube que estávamos chegando à parte boa. “O que aconteceu, pai?”, perguntei.

Um homem mais velho consertando uma torneira no banheiro | Fonte: Midjourney
“Bem, Pippi, no último dia, quando eu estava prestes a começar a rejuntar, eles estavam sentados neste sofá, prontos para me pregar uma peça.”
A voz do pai assumiu um tom de zombaria enquanto ele imitava a Sra. Carlyle. “Ah, Pete, não era isso que a gente queria! Essas peças estão todas erradas!”
Fiquei sem fôlego. “Mas eles não escolheram tudo sozinhos?”
“Exatamente!”, exclamou papai, erguendo as mãos. “E olha só: eles tiveram a cara de pau de me dizer que só iam pagar metade do que me deviam. METADE!”

Um casal mais velho sentado no sofá | Fonte: Pexels
Fiquei de queixo caído. “METADE?? Depois de duas semanas se esforçando para reformar o banheiro dos sonhos deles. De jeito nenhum! O que você fez?”
Os olhos do pai brilharam travessos. “Bem, eu tentei argumentar com eles no começo. Mas eles não aceitaram. O Sr. Carlyle fica todo orgulhoso e diz: ‘Termine o serviço e VÁ SE FODER, Pete. Não vamos pagar nem um centavo a mais.'”
Eu sentia meu sangue ferver. “Isso não é justo! Você trabalhou tanto!”

Uma jovem chocada segurando o rosto | Fonte: Pexels
Papai deu um tapinha na minha mão. “Vamos, vamos, Pippi. Não se preocupe! Seu velho tinha um truque na manga.”
“O que você fez?” Inclinei-me, ansioso para ouvir mais.
O sorriso do pai se alargou. “Ah, terminei o trabalho direitinho. Mas em vez de usar água para o rejunte…”
“…Misturei com açúcar e mel”, concluiu papai, com os olhos brilhando de travessura.
Pisquei, tentando processar o que acabara de ouvir. “Açúcar e mel? No rejunte? Mas por quê?”

Uma garrafa de mel perto de um pequeno monte de rejunte em pó | Fonte: Midjourney
Papai se recostou, dando uma longa tragada no charuto. “Espere para ver, Pippi. Espere para ver.”
Ele continuou explicando como havia empacotado suas ferramentas, embolsado metade do pagamento e ido embora com um sorriso, sabendo muito bem o que viria a seguir.
“Mas pai”, interrompi, “eles não notariam que havia algo errado com a argamassa?”

Um homem mais velho sorridente segurando uma caixa de ferramentas | Fonte: Midjourney
Ele balançou a cabeça, rindo baixinho. “Não, não imediatamente. Ficou ótimo depois de secar. Mas algumas semanas depois…”
Inclinei-me, prestando atenção em cada palavra. “O que aconteceu algumas semanas depois?”
O sorriso do pai se alargou. “Foi aí que a verdadeira diversão começou.”
“Imagine só”, disse papai, gesticulando com o charuto. “Os Pinchpennies estão bem acomodados, achando que pregaram uma peça no velho Pete. Aí, um dia, a Sra. Carlyle vai tomar banho e o que ela vê?”

Casal de idosos sorridentes segurando canecas de cerâmica | Fonte: Pexels
Dei de ombros, totalmente absorto na história.
“Formigas!”, exclamou o pai. “Dezenas delas, marchando ao longo das linhas de argamassa como se fosse a sua própria estrada particular!”
Não consegui conter o riso. “De jeito nenhum!”
“Ah, melhora”, continuou o pai. “No dia seguinte, são baratas. Aí, todo bichinho assustador que estiver por perto aparece para a festa.”
Balancei a cabeça, incrédula. “Que loucura! Mas como você sabe de tudo isso?”

Close-up de um exército de formigas no chão de um banheiro | Fonte: Midjourney
Papai piscou. “Lembra do Johnny? Meu velho amigo? Ele é vizinho deles e tem me mantido atualizado.”
“E os Carlyles?”, perguntei. “O que eles fizeram?”
Os olhos do pai brilharam de alegria. “Ah, Pippi, eles tentaram de tudo. Gastaram uma fortuna com controle de pragas, mas nada funcionou. Quer saber a melhor parte?”
Assenti ansiosamente.

Um controlador de pragas do lado de fora de uma casa | Fonte: Pexels
“Eles culparam os inseticidas por estragarem o rejunte! Dá para acreditar?” Papai caiu na gargalhada.
Quando o riso do meu pai diminuiu, não pude deixar de sentir uma pontada de compaixão pelos Carlyles. “Mas, pai, você não acha que isso foi um pouco… duro?”
A expressão do pai se suavizou. “Pippi, você precisa entender. Essas pessoas tentaram me enganar e me roubar o dinheiro que ganhei com tanto esforço. Duas semanas de trabalho exaustivo, e ainda queriam me pagar metade?”
Assenti lentamente. “Entendo, mas mesmo assim…”

Close de uma mulher atordoada | Fonte: Pexels
“Olha”, disse papai, inclinando-se para a frente. “Neste ramo, a reputação é tudo. Se descobrissem que eu deixo os clientes me pisarem, eu estaria falido mais rápido do que você consegue dizer ‘torneira pingando’.”
Eu tinha que admitir, ele tinha razão. “Então, o que aconteceu depois?”
Papai sorriu. “Bem, segundo Johnny, eles acabaram reformando o banheiro inteiro cerca de um ano depois.”
Meus olhos se arregalaram. “Isso resolveu o problema?”

Um homem trabalhando em um projeto de renovação | Fonte: Freepik
Papai balançou a cabeça, rindo baixinho. “Não. O resíduo de açúcar ainda estava lá, escondido sob a superfície. Os insetos continuavam voltando.”
“E os Carlyles?”, perguntei. “Eles alguma vez descobriram?”
Os olhos do pai brilharam. “Não faço ideia. A última vez que ouvi falar deles, eles estavam planejando reformar o banheiro inteiro… de novo.”
Recostei-me, absorvendo tudo. “Nossa, pai. Isso é… incrível. Mas você não se sentiu mal?”

Trabalhador da construção civil colocando ladrilhos de cerâmica | Fonte: Freepik
Papai suspirou, com a expressão séria. “Pippi, deixa eu te contar uma coisa. Em todos os meus anos de encanamento, nunca fiz nada parecido antes. E espero nunca mais precisar fazer isso. Mas esses Carlyles não estavam só tentando me enganar. Estavam insultando meu trabalho, meu orgulho.”
Assenti, entendendo. “Eles acharam que podiam passar por cima de você.”
“Exatamente”, disse papai, apontando o charuto para mim. “E nesse negócio, a notícia se espalha. Se eu deixar eles se safarem, quem sabe quantas outras pessoas vão tentar a mesma coisa?”

Vista lateral de um homem mais velho olhando para cima | Fonte: Midjourney
“Acho que entendi”, admiti. “Mas, ainda assim, insetos no banheiro? Isso é bem nojento, pai.”
Ele riu baixinho. “Bem, eu nunca disse que foi uma vingança bonita. Mas foi eficaz.”
“Então, o que aconteceu depois disso?”, perguntei, curioso. “Você teve mais notícias deles?”
Papai balançou a cabeça. “Não. Mas o Johnny me mantém atualizado. Você devia ouvir algumas das histórias que ele me contou.”
“Como assim?” Inclinei-me, ansioso por mais.

Formigas perto de uma banheira | Fonte: Midjourney
Os olhos do pai brilharam com travessura.
“Bem, teve uma vez que a Sra. Carlyle estava dando um jantar chique. Johnny disse que a ouviu gritando lá de casa quando ela encontrou uma barata no banheiro de hóspedes!”
Não consegui conter o riso. “Nossa, deve ter sido uma vergonha!”

Close de uma barata na pia do banheiro | Fonte: Midjourney
“Pode apostar que sim”, papai riu. “E teve aquela vez em que o Sr. Carlyle tentou consertar o problema sozinho. Comprou todos os repelentes de insetos da loja e mandou ver naquele banheiro.”
“Funcionou?” perguntei, já adivinhando a resposta.
Papai balançou a cabeça, sorrindo. “Não. Só deixou a casa inteira com cheiro de fábrica de produtos químicos por semanas. E os insetos? Eles voltaram assim que o cheiro passou.”

Close-up de uma mão enluvada segurando uma solução desinfetante | Fonte: Freepik
Balancei a cabeça, incrédula. “Inacreditável. Há quanto tempo isso está acontecendo?”
“Ah, já deve fazer mais de um ano”, disse papai, dando uma tragada no charuto. “O Johnny diz que eles estão perdendo o juízo. Estão falando em vender a casa e se mudar.”
Assobiei baixinho. “Nossa, pai. Que vingança duradoura.”

Vista lateral de uma casa de campo com um lindo jardim | Fonte: Unsplash
Ele assentiu, com um toque de remorso nos olhos. “Talvez tenha durado um pouco mais do que eu pretendia. Mas você sabe o que dizem sobre carma.”
“É”, concordei. “É uma verdadeira… bem, você sabe.”
Nós rimos muito com isso.

Visão lateral em close-up de um homem mais velho com os olhos baixos | Fonte: Midjourney
Quando o sol começou a se pôr, lançando um brilho quente sobre o pátio, sentei-me e processei tudo o que meu pai havia me dito.
“Sabe, pai”, eu disse lentamente, “tenho que admitir, isso é bem genial. Diabólico, mas genial.”
Papai assentiu, com um sorriso satisfeito no rosto. “Às vezes, Pippi, é preciso ensinar uma lição que as pessoas não vão esquecer.”
Não consegui conter o riso. “Bem, aposto que os Carlyles não vão tentar enganar ninguém tão cedo.”

Foto em tons de cinza de uma mulher sorridente | Fonte: Pexels
“Você acertou”, papai riu. “E toda vez que Johnny me atualiza, eu dou boas risadas.”
Ficamos sentados em silêncio confortável por um momento, observando o céu ficar rosa e laranja.
“Ei, pai?” eu disse finalmente.
“Sim, Pippi?”
“Promete-me uma coisa?”
Ele ergueu uma sobrancelha. “O que é isso?”

Vista lateral de um homem mais velho sorrindo | Fonte: Midjourney
Sorri. “Se eu precisar reformar meu banheiro, pago tudo adiantado.”
Papai caiu na gargalhada e me puxou para um abraço de urso. “Essa é a minha menina!”
Enquanto estávamos sentados ali, rindo e observando o pôr do sol, não consegui deixar de pensar nos Carlyles e seu banheiro infestado de insetos. Foi um lembrete de que, às vezes, o carma vem com seis pernas e uma queda por doces.

Um homem mais velho rindo | Fonte: Midjourney
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