
Minha mãe costurou um vestido de Halloween para mim com as mãos trêmulas poucos dias antes de morrer. Eu o guardava com carinho… até que uma noite, minutos antes de eu usá-lo, minha madrasta fez uma escolha que jamais perdoarei. O que aconteceu depois ainda me dá arrepios.
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Eu tinha 18 anos quando minha mãe fez o vestido para mim.
Ela era pálida e magra, e a loção de lavanda que usava mal disfarçava o cheiro dos lenços umedecidos do hospital que impregnavam sua pele. Mas ainda assim sorria como se eu fosse a única coisa que a mantinha de pé. Todas as noites, sentava-se perto da janela com o colo cheio de tecido e os dedos trêmulos, tecendo magia em cada ponto.

Uma mulher usando uma máquina de costura | Fonte: Pexels
“Você será a bruxa mais bonita de Maple Grove”, ela sussurrou uma vez, roçando o tecido na minha bochecha. “Não assustadora. Mágica.”
Eu dava risadinhas e girava no mesmo lugar enquanto ela media minha cintura. “Mas bruxas são para ser assustadoras, mãe!”
Ela sorriu, cansada, mas com ternura. “Não a minha bruxa. A minha trará luz. Não trevas.”
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Algumas noites, ela adormecia com uma agulha ainda na mão. Eu a cobria com um cobertor e observava seu peito subir e descer, sussurrando pequenos desejos na escuridão, como se, talvez, se eu desejasse com bastante força, ela ficasse.
Três dias depois de terminar o vestido, ela foi embora.
Ela nem sequer chegou a me ver usando.
Eles a enterraram na primeira semana de novembro. Lembro-me do caixão, das folhas úmidas sob meus sapatos e de como a lavanda se agarrou ao meu casaco como se não quisesse me soltar.

Um grupo de homens carregando um caixão | Fonte: Pexels
Depois disso, tudo ficou confuso. Caçarolas. Cartões de condolências. Vizinhos cochichando coisas que achavam que eu não podia ouvir. Alguém disse: “Pobre menina. Isso vai marcá-la para sempre.” Outro murmurou: “James está desmoronando.”
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Eu não os corrigi. Eles não estavam errados.
Papai parou de falar muito. Ele ficava sentado na varanda por horas segurando a caneca favorita da mamãe, como se, se ele a encarasse por tempo suficiente, ela reaparecesse.
Ninguém mencionou o Halloween. Nada de abóboras, nada de tigelas de doces. A vizinhança ainda comemorava, mas nossa casa estava escura e silenciosa.
Naquele ano, não consegui me obrigar a comemorar o Halloween. Guardei o vestido em uma caixa e tranquei a lembrança junto com ela.
Mamãe fez para mim. Isso foi o suficiente.
Mas mesmo assim, eu não tinha ideia de quanta luta teria que fazer para mantê-lo.

Uma mulher triste segurando um ursinho de pelúcia | Fonte: Midjourney
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Papai conheceu Carla na primavera seguinte.
Ela tinha 42 anos, era educada e sempre sorridente. Dedicava-se a atividades de caridade, sempre citando frases inspiradoras e assando coisas sem açúcar que tinham gosto de papelão.
Eles se casaram rápido. Rápido demais.
E assim, de repente, tudo começou a mudar.
O Halloween foi o primeiro a desaparecer.
“O feriado do diabo”, ela murmurava, estremecendo cada vez que passava pelo corredor dos doces. “Nesta casa, não nos fantasiamos de demônios.”
Não foi só no Halloween. Os livros da minha mãe sumiram das prateleiras. O sino de vento dela desapareceu da varanda. Até o velho jogo de chá dela foi parar numa caixa de doações, sem que ninguém dissesse uma palavra. Carla a apagou aos poucos, como se estivesse varrendo uma mancha.

Uma mulher irritada | Fonte: Midjourney
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Uma vez tentei argumentar com ela. “São só doces e fantasias. Mamãe costumava…”
Seu rosto se contorceu, cortante e frio. “Chega, mocinha! Sua mãe estava doente em mais de um sentido. Você não sabe o que ela revelou para o seu espírito.”
Naquela noite, tranquei-me no quarto, agarrando o vestido contra o peito. Ainda tinha um leve cheiro da minha mãe — lavanda, linha e aconchego. Jurei naquele instante que nunca mais deixaria Carla tocá-lo e o guardei de volta na caixa.
Ela havia transformado nossa casa em um museu. Tudo tinha que ser impecável e perfeito.
Avançando para este ano. Agora tenho 20 anos. Ainda moro com meus pais porque o aluguel é uma piada e meu pai insiste que é “fiscalmente responsável”. Não discuto. Não porque concorde, mas porque a alternativa seria deixá-lo sozinho com a Carla. E, honestamente, não sou tão cruel assim.
Então o Halloween chegou… de uma forma diferente.

Decoração de Halloween | Fonte: Unsplash
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Talvez fosse o jeito que as folhas ficavam quando caíam na entrada da garagem. Ou a sensação do ar quando eu caminhava pelo campus. Talvez eu simplesmente sentisse mais falta da minha mãe do que o normal. Mas eu queria comemorar de novo. Pela primeira vez em dois anos, eu queria me fantasiar para o Halloween. E sentir a presença da minha mãe de novo.
Panfletos foram distribuídos para a festa de Halloween no campus — fantasias, cidra, música. Nada de extravagante. Mas quando minha amiga Kayla perguntou se eu ia, senti algo se agitar. Como se talvez aquela versão de mim, aquela que girava na sala enquanto a mãe costurava um vestido, não tivesse desaparecido. Apenas sido enterrada.
Naquela tarde, fui direto para casa e abri a caixa de lembranças. Meus dedos tremiam enquanto eu retirava os desenhos antigos, as fotos e os cartões de condolências até que, finalmente, lá estava.
O vestido.
Era mais macio do que eu me lembrava, ainda conservando aquele leve brilho na barra. E, de alguma forma, milagrosamente, ainda servia.

Uma jovem radiante vestindo um vestido lilás | Fonte: Midjourney
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Olhei-me no espelho e mal reconheci a garota que me encarava. Não porque eu parecesse diferente, mas porque eu me sentia inteira.
Eu sussurrei: “Oi, mãe”, e por um segundo, eu poderia jurar que o ar mudou. Como se algo quente tivesse roçado minha bochecha.
Então ouviram-se os passos.
A porta se abriu de repente, sem aviso prévio.
Carla paralisou ao me ver com o vestido. Sua voz estava tensa, já um tanto áspera. “O que você está vestindo?”
Mantive minha posição. “É da minha mãe. Ela que fez para mim.”
Seu rosto se contraiu como se tivesse provado algo podre. “Tire isso.”
“Não.”
“Com licença?”
“Eu disse não”, repeti, desta vez com firmeza. “Vou usar na festa da faculdade hoje à noite.”

Uma mulher frustrada | Fonte: Midjourney
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Lá de baixo, ouvi a voz do meu pai, distante e confusa. “Está tudo bem aí em cima?”
Carla não respondeu. Ela caminhou furiosa até a metade do corredor e depois se virou para mim, com os olhos faiscando. “Você está abrindo portas espirituais que não compreende. Esse vestido faz parte da escuridão que sua mãe trouxe para esta casa.”
Quase ri. “É uma fantasia de Halloween, não uma relíquia amaldiçoada.”
Ela apontou para mim como se quisesse que um raio me atingisse. “Continue zombando. Mas quando o mal criar raízes, não diga que eu não avisei.”
Eu não disse nada. Apenas a encarei.
Então fechei a porta e dobrei o vestido como se fosse a coisa mais preciosa que eu já possuí.
Porque era.
Mais duas horas. E eu continuaria usando… acontecesse o que acontecesse.
O momento tão esperado finalmente chegou.

Uma jovem absorta em pensamentos | Fonte: Midjourney
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O sol se pôs atrás das árvores com um brilho alaranjado, e tudo cheirava a fogueiras e canela.
Naquela noite, antes de ir para o campus para o ensaio, algo me incomodou. Um nózinho de inquietação que eu não conseguia dissipar. Carla estivera estranhamente quieta a noite toda, e silêncio vindo dela nunca era um bom sinal.
Então decidi esconder o vestido… por precaução.
Dobrei-o com cuidado, alisando cada vinco como se estivesse tocando pele em vez de tecido. Depois, embrulhei-o em um dos cobertores de flanela antigos da minha mãe, coloquei-o em uma caixa e o escondi atrás de uma pilha de livros bem no fundo do meu armário. Antes de sair, tranquei a porta do meu quarto.
E pela primeira vez em anos, senti um pouco de orgulho de mim mesma.
Passei as horas seguintes ajudando Kayla a pendurar morcegos de papel e luzes de Natal na sala de jogos. Tocamos música, rimos demais tentando consertar um fantasma que estava caindo e comemos um pacote inteiro de minhocas de goma que seriam para a mesa de doces ou travessuras.

Decorações de Halloween | Fonte: Unsplash
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Depois, dei uma paradinha rápida para comprar alguns doces e salgadinhos para a festa de verdade. Coisas simples — Reese’s, sachês de sidra e pipoca caramelizada. Nada de extravagante. Mas foi bom. Como se talvez eu ainda pudesse ter uma versão da vida que minha mãe teria desejado para mim.
Cheguei na garagem por volta das 21h.
Foi aí que eu percebi. A luz da varanda estava apagada. Achei estranho. Meu pai sempre a deixava acesa.
Entrei com o coração acelerado.
O silêncio foi o que me atingiu primeiro. Carla geralmente está cantarolando ou falando sozinha, ou ambas as coisas. Mas a casa estava estranhamente silenciosa.
Então o cheiro me atingiu, fraco, mas inconfundível.
Fumaça.
Meu coração disparou e eu corri para o quintal.

Foto em close-up de fumaça | Fonte: Unsplash
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Carla estava de pé junto à fogueira, de roupão, com uma das mãos agarrada a um atiçador de metal. As chamas eram altas, tremeluzindo em tons de laranja no céu que escurecia, como se tentassem devorar as estrelas.
E nelas… faixas pretas e roxas. Fios de prata enrolados em cinzas.
No início, não me dei conta. Meu cérebro simplesmente se recusou a processar a informação.
Mas meus joelhos cederam antes do grito.
“Não. Não, não, não, não…”
Carla se virou, calma como uma estátua.
“Fiz o que tinha que ser feito”, disse ela, como se estivesse falando do dia da coleta de lixo. “Aquele vestido estava amaldiçoado.”
Minha voz falhou. “Era da minha mãe. Ela fez para mim. Era a única coisa que me restou dela.”
Ela nem pestanejou. “Ela fez isso para o feriado do Diabo. Eu queimei para salvar sua alma.”
Cambaleei para a frente, o calor do fogo lambendo meu rosto. “O quê? Você está louco?”

Uma mulher ansiosa | Fonte: Midjourney
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“Você não entende o que aquele vestido guardava”, ela disparou. “Escuridão. O espírito dela estava por aqui. Eu vi. Sombras no seu quarto, sussurrando pelas aberturas de ventilação. Eu tive que purificar o lugar.”
“Você teve que fazer o quê?”, perguntei, com a voz embargada, as mãos tremendo. “Aquilo não era seu para tocar! Não era seu para destruir!”
Papai saiu cambaleando de casa, de calça de pijama e descalço, com o rosto ainda confuso. “Que diabos está acontecendo aqui fora?”
Apontei, tremendo. “Ela queimou! Ela queimou o vestido da mamãe!”
Ele ficou paralisado, absorvendo a cena: Carla junto à fogueira, os fios de prata retorcidos entre as chamas, eu chorando na grama como se meu peito tivesse se partido em dois.

Um homem assustado | Fonte: Midjourney
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“O quê?”, disse ele, como se a palavra doesse em ser dita.
Carla cruzou os braços. “Fiz o que era preciso.”
Seus olhos não se desviaram do fogo enquanto ele rapidamente pegava a mangueira de água. “Você destruiu a única coisa que lhe restava da mãe.”
Sua voz se tornou mais incisiva. “Não ouse me culpar por proteger esta casa.”
“De quê?”, ele retrucou, apagando as chamas com água. “Da memória de uma mãe em um vestido?”
“Sua filha estava abrindo portas”, ela sibilou. “Eu sinto isso há anos. Os sonhos, os pontos frios, a rebeldia dela… você não vê?”
“Vejo uma mulher agarrada ao controle”, retrucou ele, aproximando-se. “Vejo alguém que não suporta não ser o centro das atenções em todos os lugares.”

Uma mulher furiosa com um olhar feroz | Fonte: Midjourney
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Os olhos de Carla se arregalaram. “Você está defendendo essa maldade?”
“Estou defendendo minha filha.”
“Você jogaria fora a sua salvação por ela?”
Ele entrou de cabeça no brilho do fogo, com o rosto sério. “Pela minha filha? Todas as malditas vezes.”
Silêncio.
Carla olhou para ele como se ele tivesse criado chifres. Abriu a boca e a fechou novamente. Sua voz baixou para um sibilo frio. “Você não está falando sério.”
Mas ele fez.
Ele se virou para mim e depois para ela. “Comece a arrumar suas coisas, Carla.”
Ela piscou. “Você está escolhendo ela?”
“Não”, disse ele categoricamente. “Estou escolhendo a sanidade e a paz. Estou escolhendo a filha que eu deveria ter protegido melhor anos atrás.”

Um homem zangado | Fonte: Midjourney
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Sua boca tremia, mas seu orgulho mantinha sua coluna ereta. “Você está cometendo um erro, James.”
“Não”, disse ele. “Eu fiz uma quando deixei você ficar por tanto tempo.”
Carla partiu na manhã seguinte.
Ela fez um verdadeiro espetáculo disso, é claro. Resmungando sobre demônios e guerra espiritual e como o papai havia “se desviado do caminho”.
Ao sair, ela disse algo sobre eu ser uma “criança bruxa”, mas eu nem me mexi. Fiquei parada perto da escada, de braços cruzados, observando-a arrastar a mala pela porta da frente como se ela pesasse mais do que a sua retidão.
Papai não disse uma palavra. Apenas ficou sentado à mesa da cozinha, encarando seu café frio como se aquilo pudesse lhe oferecer uma fuga.

Uma xícara de café sobre a mesa | Fonte: Unsplash
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O silêncio que se seguiu pareceu estranho, como se a própria casa não soubesse respirar sem que Carla a preenchesse com julgamentos.
Por volta do meio-dia, ele finalmente falou.
“Eu devia tê-la impedido antes”, disse ele, sem levantar o olhar. “Pensei que ela nos ajudaria a superar as dificuldades. Pensei que talvez, se eu a fizesse acreditar nisso com bastante convicção… as coisas se resolveriam.”
Ele soltou um longo suspiro. “Eu estava errado.”
Minha garganta ainda ardia por causa da fumaça. Dos gritos. E de ter reprimido tudo o que eu não sabia como dizer. Então, apenas assenti com a cabeça e fiquei sentada com ele em silêncio.
Naquela noite, depois de eu ter tomado banho e tentado dormir, ele bateu suavemente na minha porta.
Abri a porta e o encontrei segurando algo na mão.
“Encontrei isto”, disse ele baixinho. “No duto de ventilação da secadora.”
Um pequeno pedaço de tecido — preto e roxo, chamuscado nas bordas, mas de alguma forma ainda brilhando levemente sob a luz. Era a bainha. Eu reconheceria aquele ponto prateado em qualquer lugar.

Um pedaço de tecido roxo e preto | Fonte: Midjourney
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Levei a mão à boca num instante. “Pensei que tudo tivesse acabado.”
Ele balançou a cabeça. “Acho que ela deixou passar alguma coisa.”
Eu o segurei como se estivesse batendo.
“Sua mãe adorava o Halloween, sabia?”, disse ele suavemente. “Ela me contou uma vez que era a única noite em que as pessoas podiam ser o que quisessem. Sem máscaras. Apenas coragem disfarçada.”
Sua voz falhou naquele instante, como se estivesse reprimindo tudo o que havia enterrado. “Acho que me esqueci disso.”
Olhei para o pedaço de papel na minha palma, com os olhos marejados. “Mas a mamãe não fez isso”, sussurrei.
Ele assentiu com a cabeça, a voz quase inaudível. “Não. Ela não fez isso.”

Uma mulher chateada | Fonte: Midjourney
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Uma semana depois, Carla tentou processar o pai. Mas o tribunal rejeitou o processo em minutos.
Mas o karma? Isso chegou na hora certa.
O carro dela pegou fogo no estacionamento do shopping… aparentemente, um problema elétrico. Ninguém se feriu. Mas as chamas consumiram a pilha de “citações inspiradoras” emolduradas que ela sempre carregava no banco de trás, aquelas com as quais costumava repreender as pessoas.
Uma foto foi parar na internet. Ela estava lá parada, atônita, assistindo tudo queimar.
Meu pai viu e murmurou: “Poético”.

Um bombeiro parado perto de um carro em chamas | Fonte: Unsplash
Já faz quase um ano.
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Ainda sinto muita falta da minha mãe todos os dias. Algumas noites, juro que a ouço cantarolar aquela melodia suave que ela costumava cantar enquanto costurava.
Algumas semanas atrás, coloquei o pedaço de tecido do vestido dentro de um relicário.
Na noite em que usei o perfume, o vento mudou de direção e eu poderia jurar que senti cheiro de lavanda. Meu pai também percebeu.
“Ela tem orgulho de você”, ele sussurrou.
Assenti com a cabeça. “Talvez ela nunca tenha ido embora.”
Ele sorriu, com os olhos brilhando. “Talvez ela apenas tenha mudado de forma. Bruxas fazem isso, não é?”
Nós rimos.
Naquela noite, coloquei o medalhão debaixo do meu travesseiro e adormeci segurando-o.
Às 3h da manhã, acordei com um som que não ouvia há anos.
Tic-tac. Tic-tac. Tic-tac.
Uma máquina de costura.
Mas nós não temos nenhum.

Uma máquina de costura clássica | Fonte: Unsplash
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Era um som fraco, vindo do sótão. Meu coração disparou. Sentei-me na cama, agarrando-me aos cobertores.
Então eu senti o cheiro.
Lavanda.
“Mãe?” sussurrei na escuridão.
O som parou. Só por um segundo. Depois… um último tique.
Silêncio.
Pela manhã, a sucata havia desaparecido.
Mas sobre minha mesa havia um laço prateado. Não havia mais ninguém em casa.
Não sei se fantasmas existem de verdade. Ou se aquilo foi um sonho.
Mas eu sei disto: a bondade não morre. O amor não se consome. E às vezes, quando a vida nos tira tudo, aqueles que amamos encontram um jeito de reconstruir tudo.

Um laço de prata pendurado perto da janela | Fonte: Midjourney
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