Nós nos mudamos para a casa de um homem falecido, e todos os dias um cachorro vinha até nós – Um dia, eu o segui e fiquei chocado com aonde ele nos levou

Quando nos mudamos para a nossa nova casa, tive um bom pressentimento. Era um novo capítulo em nossas vidas, e eu estava mais do que pronta para ele. Kyle, meu marido, e eu estávamos animados para dar ao nosso filho, Ethan, um novo começo. Ele tinha passado recentemente por uma experiência de bullying na escola, e todos nós queríamos deixar isso para trás.

A casa pertencia a um homem mais velho chamado Christopher, que havia falecido recentemente. Sua filha, uma mulher na casa dos 40 anos, vendeu-a para nós, dizendo que era muito difícil mantê-la e que ela nem morava mais lá desde a morte do pai.

Apenas para fins ilustrativos.

“Há muitas lembranças aí, sabia?”, ela me disse quando nos conhecemos enquanto caminhávamos pela casa.

“E não quero que caia em mãos erradas. Quero que seja o lar de uma família que a ame tanto quanto a minha.”

“Eu sei exatamente o que você quer dizer, Tracy”, eu disse, tranquilizando-a. “Faremos desta casa o nosso lar para sempre.”

Estávamos ansiosos para nos instalar, mas, desde o primeiro dia, algo estranho aconteceu. Todas as manhãs, um husky aparecia na nossa porta. Era um cachorro velho, com pelos grisalhos e olhos azuis penetrantes que pareciam nos atravessar.

O doce menino não latia nem fazia barulho. Ele apenas ficava sentado ali, esperando. Claro, nós lhe dávamos comida e água, imaginando que ele pertencia a um vizinho. Depois de comer, ele saía vagando como se fosse rotina.

“Você acha que os donos dele não o alimentam o suficiente, mãe?”, Ethan perguntou um dia quando estávamos no supermercado comprando nossas compras semanais e comida para o husky também.

— Não sei, E — respondi. — Talvez o velho que morava na nossa casa tenha alimentado ele, então faz parte da rotina dele?

“Sim, isso faz sentido”, disse Ethan, adicionando alguns petiscos para cachorro ao nosso carrinho.

No começo, não pensamos muito nisso. Kyle e eu queríamos dar um cachorro para o Ethan; só queríamos esperar até que ele se adaptasse à nova escola.

Mas então, ele veio no dia seguinte. E no outro dia. Sempre no mesmo horário, sempre sentado pacientemente na varanda.

Parecia que o husky não era um vira-lata qualquer. Ele agia como se pertencesse àquele lugar. Como se fôssemos apenas hóspedes temporários em sua casa. Era estranho, mas não demos muita importância.

Apenas para fins ilustrativos.

Ethan estava nas nuvens. E eu sabia que meu filho estava se apaixonando lentamente pelo husky. Ele passava o máximo de tempo possível correndo com o cachorro, jogando gravetos para ele ou sentado na varanda, conversando com ele como se se conhecessem há muito tempo.

Eu observava da janela da cozinha, sorrindo pela forma como Ethan havia se apegado imediatamente a esse cachorro misterioso.

Era exatamente o que Ethan precisava depois de tudo que havia passado na antiga escola.

Certa manhã, enquanto o acariciava, os dedos de Ethan traçaram a coleira do cachorro.

“Mãe, tem um nome aqui!” ele gritou.

Aproximei-me e ajoelhei-me ao lado do cachorro, tirando um pouco do pelo que cobria a coleira de couro desgastada. O nome mal estava visível, mas lá estava:

Christopher Jr.

Meu coração deu um pulo.

Foi apenas uma coincidência?

Christopher, igualzinho ao dono da nossa casa? Será que aquele husky era o cachorro dele? A ideia me deu um arrepio na espinha. Tracy não tinha mencionado nada sobre cachorro.

“Você acha que ele vem aqui porque aqui costumava ser a casa dele?”, perguntou Ethan, olhando para mim com os olhos arregalados.

Dei de ombros, sentindo-me um pouco inquieta.

“Talvez, querida. Mas é difícil dizer.”

Apenas para fins ilustrativos.

Ao mesmo tempo, parecia que o husky não era um vira-lata qualquer. Ele agia como se pertencesse àquele lugar. Como se fôssemos apenas hóspedes temporários em sua casa. Era estranho, mas não demos muita importância.

Mais tarde naquele dia, depois que Christopher Jr. comeu, ele começou a agir de forma estranha.

Ele choramingou baixinho, andando de um lado para o outro perto da beira do quintal, com o olhar fixo na floresta. Nunca tinha feito aquilo antes. Mas agora, era quase como se estivesse nos pedindo para segui-lo.

O cachorro parou e olhou para a frente, e foi aí que eu o vi.
“Mãe, acho que ele quer que a gente vá com ele!”, disse Ethan, animado, já vestindo o casaco.

Eu hesitei.

“Querida, não tenho certeza se é uma boa ideia…”

“Vamos, mãe!”, disse Ethan. “Precisamos ver para onde ele está indo e o que está acontecendo. Vamos pegar nossos celulares e eu mando uma mensagem para o papai para ele saber. Por favor?”

Eu não queria fazer isso, mas fiquei curioso. Havia algo na urgência do cachorro que me fez pensar que aquilo era mais do que apenas uma caminhada aleatória na floresta.

Então, nós seguimos.

Apenas para fins ilustrativos.

O husky nos guiou, olhando para trás de vez em quando para se certificar de que ainda estávamos lá. O ar estava fresco e a floresta silenciosa, exceto pelo estalar ocasional de um galho sob nossas botas.

“Você ainda tem certeza disso?” perguntei a Ethan.

“Sim!”, disse ele, animado. “Papai sabe a nossa localização, não se preocupe, mãe.”

Caminhamos por cerca de vinte minutos, cada vez mais fundo na floresta. Mais fundo do que eu jamais havia estado. Eu estava prestes a sugerir que voltássemos quando o husky parou abruptamente em uma pequena clareira.

O cachorro parou e olhou fixamente para frente, e foi então que eu o vi.

Havia uma raposa prenhe, presa na armadilha de um caçador, mal se movendo.

“Meu Deus”, sussurrei, correndo em direção à raposa.

Ela estava fraca, com a respiração ofegante e o pelo coberto de terra. A armadilha havia se cravado em sua perna, e ela tremia de dor.

“Mãe, temos que ajudá-la!”, disse Ethan, com a voz trêmula. “Olha só ela, está machucada!”

“Eu sei, eu sei”, eu disse, minhas mãos tateando para libertá-la da armadilha cruel. O husky estava perto, ganindo baixinho como se entendesse a dor da raposa.

Apenas para fins ilustrativos.

Depois do que pareceu uma eternidade, consegui soltar a armadilha. A raposa não se mexeu a princípio. Ficou ali deitada, ofegante.

“Temos que levá-la ao veterinário imediatamente, E”, eu disse, pegando meu telefone para ligar para Kyle.

Quando Kyle chegou, enrolamos delicadamente a raposa em um cobertor que ele trouxe e a levamos às pressas para a clínica veterinária mais próxima. O husky, é claro, veio conosco.

Parecia que ele não iria abandonar a raposa, não depois de tudo isso.

O veterinário disse que a raposa precisava de cirurgia, e esperamos nervosamente na pequena sala esterilizada. Ethan estava quieto, sentado ao lado do husky, com as mãos apoiadas no pelo espesso do cão.

“Você acha que ela vai conseguir, mãe?”, perguntou Ethan.

“Espero que sim, querido”, eu disse, apertando seu ombro. “Ela é durona. E fizemos tudo o que podíamos.”

A cirurgia foi um sucesso, mas quando a raposa acordou, ela estava uivando e seus gritos ecoavam pela clínica.

O veterinário não conseguiu acalmá-la, nem Kyle. Mas quando entrei na sala, ela parou. Seus olhos se fixaram nos meus, e ela soltou um último gemido suave antes de se calar.

“É como se ela soubesse que você a ajudou”, disse o veterinário.

Voltamos para buscá-la dois dias depois e a trouxemos para casa. A instalamos em uma pequena toca na garagem, onde ela pôde descansar e se recuperar. CJ, o husky, como Ethan passou a chamá-lo, ficou com Vixen, a raposa, o tempo todo.

Apenas para fins ilustrativos.

Poucos dias depois, ela deu à luz quatro gatinhos. Foi realmente a coisa mais incrível que eu já vi. E ela me deixou fazer parte disso.

“Ela só deixa a gente chegar perto dos filhotes dela”, Ethan me disse um dia, quando fomos ver como estava a Vixen e os filhotes. “Ela confia na gente.”

Eu assenti e sorri.

“E o cachorro também”, acrescentei. “O CJ parece estar em casa conosco.”

Quando os filhotes cresceram o suficiente, Kyle e eu soubemos que era hora de soltá-los. Construímos uma toca de verdade para eles na floresta e observamos Vixen desaparecer com seus filhotes.

Agora, todo fim de semana, Ethan, CJ e eu caminhamos até a floresta para visitá-los. A raposa sempre sai para nos cumprimentar, com seus filhotes a seguindo, tão curiosos como sempre.

O que você teria feito?

Este artigo é inspirado em histórias do cotidiano de nossos leitores e escrito por um escritor profissional. Qualquer semelhança com nomes ou locais reais é mera coincidência. Todas as imagens são meramente ilustrativas.

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