Ela consegue um emprego como empregada doméstica e percebe a foto emoldurada da mãe no quarto do chefe

Caroline conseguiu um emprego como faxineira em Nova York e foi para sua primeira tarefa. Era uma linda casa em Manhattan, mas algo a chocou. Havia uma foto de sua mãe no escritório. Então, um homem entrou.

“Vou fazer um ótimo trabalho”, Caroline se animava antes de sua primeira tarefa. Ela e sua amiga Melissa se mudaram para Nova York há alguns dias para realizar o sonho de serem estrelas da Broadway.

Mas elas precisavam primeiro encontrar empregos para alugar um apartamento juntas. Felizmente, Melissa foi contratada em uma loja de roupas e Caroline conseguiu um emprego em uma agência de limpeza doméstica.

Era perfeito. Não tomava tanto tempo, e ela adorava limpar porque tinha um efeito calmante. Além disso, se não houvesse mais ninguém em casa, ela podia praticar sua voz.

Infelizmente, o rosto de sua mãe lhe veio à mente antes de entrar em sua primeira casa. Sua mãe, Helen, não queria que ela corresse atrás de sonhos tão tolos, muito menos que morasse em Nova York.

Caroline nasceu e foi criada na Filadélfia, que não era tão longe assim. Ela não tinha pai, e sua mãe nunca disse uma palavra sobre ele. Por algum motivo, Helen odiava Nova York. Ela também protegeu Caroline a vida toda, e foi por isso que ela teve que fugir.

Quando ela e Melissa planejaram a mudança, ela sabia que sua mãe não permitiria. Caroline suspeitou que ela poderia até fingir estar doente só para convencê-la a ficar. Mas Caroline precisava lutar pelos seus sonhos. Era a sua vida. Então, ela deixou um pequeno bilhete na cômoda da mãe enquanto ela dormia e fugiu.

Já fazia vários dias, e Helen não tinha ligado para ela, o que era estranho. Mas Caroline presumiu que ela provavelmente estava brava com ela. Esperava que ela superasse isso quando Caroline estreasse na Broadway. Agora, era hora de se concentrar na limpeza da casa.

Segundo o diretor da agência, um homem mais velho mora sozinho na casa, então, para começo de conversa, não estava nada bagunçado. Quando Caroline finalmente entrou usando a chave embaixo do capacho, como lhe fora instruído, não perdeu tempo e começou a limpar — primeiro a cozinha, depois a sala de estar e, em seguida, o quarto.

Apenas para fins ilustrativos.

“Estou quase terminando, senhor. Mas posso fazer uma pergunta? Quem é esta mulher?”
Ela hesitou um pouco logo na entrada de um escritório de aparência séria, mas não havia instruções para não entrar. Resolveu não mexer muito na mesa e continuou limpando.

Havia uma linda lareira com uma prateleira no topo e enormes estantes de livros na parede oposta. Era o tipo de escritório que Caroline só vira em filmes.

Ela arrumou tudo o mais rápida e cuidadosamente que pôde, mas parou de repente na lareira. Havia várias fotos em cima, mas uma lhe chamou a atenção. Uma foto com o rosto de sua mãe. Ela era pelo menos 18 anos mais nova, mas era ela. “Por que minha mãe está nas fotos desse homem?”, perguntou-se em voz alta.

De repente, ela ouviu passos e um homem mais velho entrou no escritório. “Olá! Você deve ser a nova faxineira. Eu sou Richard Smith. Sou o dono desta casa”, o homem se apresentou com um sorriso caloroso. “Já terminou aqui?”

“Estou quase terminando, senhor. Mas posso fazer uma pergunta?” Caroline hesitou, esperando que o homem não ficasse bravo se ela perguntasse sobre a imagem. “Quem é esta mulher?”

Apenas para fins ilustrativos.

“Quem?”, ele se perguntou, aproximando-se dela e colocando os óculos. “Ah, sim. É a Helen. Ela foi o amor da minha vida.”

Os sentidos de Caroline começaram a latejar. “O que aconteceu com ela?”, ela não conseguiu evitar perguntar.

“Ela morreu num acidente de ônibus. Ela também estava grávida na época. Eu nem pude ir ao funeral porque a mãe dela me odiava. Foi uma loucura… Tentei seguir em frente, mas nunca consegui. Até hoje, eu ainda a amo e sinto falta dela”, respondeu Richard, tirando os óculos e indo em direção à sua cadeira.

“Senhor, peço desculpas por me intrometer assim, e obrigada por me avisar. Mas essa mulher… ela se parece tanto com a minha mãe. É uma loucura”, revelou Caroline.

O homem mais velho franziu a testa para ela. “O que você quer dizer?”

“Bem, minha mãe, Helen, é exatamente igual a essa mulher. Obviamente, ela está mais velha agora, mas a semelhança é incrível. Tenho 98% de certeza de que é ela”, continuou ela, encarando Richard, mas gesticulando em direção à fotografia.

Apenas para fins ilustrativos.

“Helen? O nome da sua mãe é Helen? Onde você cresceu?”

“Filadélfia”, respondeu ela, dando de ombros. Seus olhos se arregalaram ao perceber que, se aquela era Helen, então aquele homem poderia ser seu pai.

Richard cobriu a boca com as mãos. “Isso não é possível…”, sussurrou. “Posso te dar o telefone da sua mãe?”

“Claro”, ela disse e entregou a ele.

“Você pode ficar aqui enquanto eu ligo para ela?” ele pediu, e Caroline concordou.

Ele discou ali mesmo, do telefone do escritório, e a voz da mãe dela atendeu depois de alguns toques. “Alô? É você, Caroline?”

Richard olhou para Caroline por um segundo, mas decidiu falar primeiro. “É Helen Geller?”

“Sim. Com quem estou falando?”, perguntou Helen do outro lado da linha.

Apenas para fins ilustrativos.

“Helen, é o Richard”, ele continuou, sua voz começando a ficar emocionada.

“Richard, quem? Espera aí. Richard Morris? O que você quer depois de todos esses anos?”, perguntou Helen, com a voz endurecendo por algum motivo.

Caroline e Richard se entreolharam, confusos, mas ele continuou: “O que você quer dizer depois de todos esses anos? Pensei que você estivesse morto!”

“O que?”

Richard explicou o que sabia sobre o suposto acidente, quando perdeu sua futura esposa e seu bebê ainda não nascido. Ele também explicou como a mãe de Helen não o deixou ir ao funeral e se recusou a lhe contar qualquer coisa depois. Mas Helen não tinha ideia do que ele estava falando e contou o que sabia.

“Minha mãe me contou que você ligou e decidiu que não queria mais nada comigo. Então criei minha filha sozinha”, revelou Helen, e Caroline ficou chocada com a reviravolta.

Apenas para fins ilustrativos.

“Isso não é… Helen, eu nunca te abandonaria. Eu nunca segui em frente. Eu ainda pensava em você todos os dias. Eu sofria por você. Eu sofro pensando em você e no nosso filho há quase duas décadas”, continuou Richard, mas Helen permaneceu em silêncio.

“Não acredito que a mamãe fez isso. Mas, bom, era o jeito dela. Não sei o que fazer agora”, Helen finalmente declarou. “Espere. Como você descobriu que eu ainda estava viva?”

“Mãe, estou aqui”, Caroline finalmente interrompeu. Ela explicou apressadamente o que havia acontecido e garantiu à mãe que estava bem em Nova York.

“Não acredito que isso está acontecendo. Não consigo nem perguntar à minha mãe por que ela fez algo tão cruel conosco. Ela morreu há anos. Mas, enfim, quando você volta para casa, Caroline?”, perguntou Helen, com a voz mais firme, para a filha.

“Só volto quando estiver na Broadway. E agora, bem… agora tenho mais um motivo para ficar aqui”, continuou Caroline, olhando para Richard com um sorrisinho.

Apenas para fins ilustrativos.

“Tudo bem, mas vou para Nova York em breve”, disse Helen e desligou. Richard e Caroline se entreolharam em silêncio por alguns instantes antes de qualquer um deles falar.

“Então, acho que você é meu pai”, ela disse animadamente. Ele riu, e foi assim que quebraram o gelo.

O que podemos aprender com essa história?

  • Deixe seus filhos perseguirem seus sonhos. Caroline fugiu porque sua mãe era superprotetora. Você deve orientar seus filhos, mas deixe que eles decidam o que fazer com suas vidas.
  • Alguns pais não querem o melhor para você. A mãe de Helen fez algo horrível com ela e com Richard, e eles nunca saberiam o porquê.

Compartilhe esta história com seus amigos. Ela pode alegrar o dia deles e inspirá-los.

Este relato foi inspirado na história do nosso leitor e escrito por um escritor profissional. Qualquer semelhança com nomes ou locais reais é mera coincidência. Todas as imagens são meramente ilustrativas.

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