Um menino de 7 anos encontra uma velha pulseira de prata no jardim, mas sua avó, ao vê-la, grita e desmaia na hora. A vila inteira se reúne e descobre o segredo chocante da velha senhora…

Leo, de apenas 7 anos, brincando no quintal, viu algo brilhante espreitando da lama. Ele o tirou: era uma pulseira de prata, pequena, como uma pulseira de criança. Gravadas na superfície da pulseira, havia letras borradas:

“LTA – 1968”

Leo correu até a cozinha para mostrá-la à avó, a Sra. Esperanza, de 82 anos, que havia sido uma parteira famosa na região. Mas, assim que viu a pulseira, a Sra. Esperanza gritou como se tivesse visto um fantasma e caiu no chão, perdendo a consciência.

O boato se espalhou como fogo: “O que a Sra. Esperanza está escondendo na sujeira de sua casa?”

“Quem é LTA? Será que é…?” Os moradores da cidade se aproximaram. Alguns cavaram a terra. Outros examinaram cuidadosamente cada uma das letras gravadas na pulseira de prata.

Finalmente, uma senhora idosa falou: “LTA… É Letícia, a menina que desapareceu em 1968!” A cidade inteira congelou. LTA – Letícia Torres Aguilar – era a menina de 3 anos que desapareceu naquele mesmo Dia dos Mortos. Sua família a procurou por toda parte, sem sucesso. No final, foram forçados a erguer um altar em sua homenagem. A Sra. Esperanza havia sido parteira da mãe da pequena Letícia e havia ido brincar em sua casa várias vezes antes de a menina desaparecer. A notícia de que a Sra. Esperanza desmaiou por causa da pulseira de prata fez com que a polícia local interviesse. Sob pressão, a Sra. Esperanza, ao recobrar a consciência, chorou e admitiu que, em 1968, ela…

A casa ficou em um silêncio mortal, apenas os soluços da Sra. Esperanza, que lhe dilaceravam a alma, podiam ser ouvidos: “Naquele ano… na mesma noite do Dia dos Mortos, em 1968… fui eu quem levou a menina Letícia.” Todos estremeceram, e o silêncio se tornou ainda mais profundo. Ela contou: “Naquela época, eu tinha trinta e poucos anos, trabalhava como parteira e vendia algumas coisas. Meu marido e eu não podíamos ter filhos, tínhamos tentado de tudo.

Naquela noite, a lua cheia brilhava no céu, e vi a pequena Letícia brincando sozinha no quintal, enquanto sua família se ocupava com as oferendas. A ganância e o desejo de ser mãe me invadiram… Eu a levei embora. Eu pretendia ir para a aldeia vizinha para criá-la como se fosse minha filha. Mas… — Dona Esperanza tremeu, com a voz embargada: — Quando estávamos na metade do caminho, encontrei alguns soldados.

Eles nos pararam e roubaram o que eu carregava nas mãos. Na luta, eu caí e a garota escapou dos meus braços… então ela desapareceu na escuridão. Procurei por ela e procurei sem encontrá-la. A pulseira de prata que eu usava no pulso caiu, levei-a para casa e a enterrei aos pés de uma árvore no quintal. Guardei isso em segredo por toda a minha vida… Pensei que esse segredo morreria comigo…” Ao ouvir isso, os moradores da cidade ficaram perturbados.

Alguém perguntou, trêmulo: “Então… será que a pequena Letícia está viva? Ou já…?” Um policial, com voz grave, disse: “A pulseira de prata é uma prova. Continuaremos a vasculhar os arquivos e a procurar o seu paradeiro. Embora já tenham se passado mais de 50 anos, precisamos esclarecer isso.” A Sra. Esperanza desmaiou novamente, murmurando sem parar: “Letícia, por favor… me perdoe… me perdoe…”. A cidade inteira ficou em choque. A história do desaparecimento de uma menina em 1968, que se pensava ter sido esquecida para sempre, foi repentinamente revivida, tudo por causa de uma pulseira de prata manchada de lama.

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