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A tristeza prega peças na mente, mas isso? Isso era real. Kelly conhecia a voz do marido, e ela tinha acabado de ouvi-la… vindo do quarto da filha. Um arrepio percorreu sua espinha. Jeremy estava morto há dois anos. Então quem — ou o que — estava falando com a voz dele? Então ela entrou… e CONGELOU.
Eu sou Kelly. Tenho 30 anos, e minha vida tem sido uma montanha-russa de amor e perda. Meu marido, Jeremy, morreu em um acidente de carro há dois anos. Eu estava grávida de oito meses da nossa filha, Sophia. Em um momento, eu estava pintando flores nas paredes do quarto dela, sonhando com o nosso futuro. No outro, eu estava recebendo um telefonema que destruiu meu mundo.
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Uma mulher grávida olhando para o seu telefone | Fonte: Pexels
Lembro-me daquele momento como se fosse ontem. O pincel escorregou dos meus dedos, deixando um rastro rosa na parede.
“Senhorita Kelly?” a voz no telefone era gentil, praticada. “Aqui é o Oficial Reynolds…”
“Sim?” Minha mão instintivamente foi para minha barriga inchada. Sophia chutou, como se sentisse meu medo.
“Houve um acidente. Seu marido…”
“Não”, eu sussurrei. “Não, por favor…”
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Uma mulher assustada falando ao telefone | Fonte: Midjourney
Eles me disseram que o acidente foi ruim — tão ruim que eu não deveria ver o corpo dele. Eu nunca consegui me despedir. Apenas um caixão fechado no funeral, e foi isso.
“Kelly, querida”, minha mãe disse no funeral, me segurando enquanto eu soluçava. “Você precisa ficar forte. Pelo bebê.”
“Como?” Eu engasguei. “Como eu vou fazer isso sem ele? Ele deveria estar aqui. Ele deveria segurá-la…”
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Homens carregando um caixão | Fonte: Pexels
Dois anos depois, eu estava fazendo o meu melhor para continuar, para ser forte por Sophia. Mas o vazio? Ele nunca foi embora de verdade.
E então, dois dias atrás, aconteceu algo que me fez questionar tudo.
Era apenas uma tarde comum. Eu tinha colocado Sophia para tirar uma soneca no quarto dela e me enrolei no sofá com um livro. A casa estava quieta. Pacífica.
Até que eu ouvi.
O som de uma janela fechando. Não alto — apenas o suficiente para me fazer olhar para cima. Provavelmente o vento, pensei. Mas então, meu sangue gelou quando eu… Oh meu Deus… quando ouvi a VOZ DE JEREMY:
“Eu te amo para sempre.”
Juro por Deus, meu corpo todo virou gelo.
Não era uma memória abafada na minha cabeça. Não era um pensamento positivo. Era CLARO COMO O DIA.
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Uma mulher aterrorizada | Fonte: Midjourney
Fiquei congelado, minha respiração presa na garganta. Meus ouvidos zumbiam. Meu coração batia tão forte que pensei que fosse desmaiar.
“Jeremy?”, sussurrei no silêncio, minha voz tremendo. “Querido, é você?”
Não. Não, não, não. Jeremy tinha ido embora. Isso NÃO ERA POSSÍVEL.
Mas eu ouvi. De novo.
“Eu te amo para sempre.”
Estava vindo do quarto de Sophia.
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Uma mulher frenética parada na porta | Fonte: Midjourney
Eu me levantei tão rápido que o livro caiu do meu colo. Minha mente correu com possibilidades — havia alguém ali? Eu estava alucinando?
Jeremy estava VIVO?
Corri pelo corredor, mal sentindo meus pés tocarem o chão. Minhas mãos estavam geladas, e meu estômago se revirou como se eu fosse vomitar.
“Por favor”, sussurrei enquanto corria, com lágrimas já se formando. “Por favor, se você estiver aí…”
Empurrei a porta do quarto de Sophia.
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Uma mulher aterrorizada entrando em uma sala | Fonte: Midjourney
Ela dormia profundamente em seu berço, enrolada como uma bolinha, seus dedos minúsculos segurando um ursinho de pelúcia. O quarto estava exatamente como eu o havia deixado. Nenhuma janela aberta. Nenhuma sombra no canto. Nada.
Mas então, ouvi novamente.
“Eu te amo para sempre.”
Jurei que meu coração parou.
“Jeremy?” Minha voz falhou. “Isso é algum tipo de piada cruel? Por favor… Eu não posso… Eu não aguento isso…”
Examinei o quarto, minhas mãos tremendo enquanto me movia em direção à janela. Algo tinha que explicar isso.
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Uma menina dormindo profundamente enquanto segura um ursinho de pelúcia | Fonte: Midjourney
Meus dedos roçaram o vidro. Estava fechado. Trancado. Lá fora, um pequeno galho de árvore descansava contra o painel, quebrado como se tivesse caído contra ele.
Certo. Isso explicava o barulho. Mas a voz do Jeremy?
Meus olhos dispararam de volta para Sophia. Ela se mexeu em seu sono, abraçando o urso com mais força.
“Papai”, ela murmurou em seu sono, e meu coração se despedaçou novamente.
E então me ocorreu.
O urso.
Caí de joelhos ao lado do berço dela, mãos tremendo enquanto eu o alcançava. Apertei.
“Eu te amo para sempre.”
Meu peito apertou tanto que pensei que fosse desmaiar.
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Uma mulher assustada segurando um ursinho de pelúcia | Fonte: Midjourney
A voz de Jeremy… vinha do urso.
“Oh Deus”, eu solucei, apertando o urso contra meu peito. “Oh Deus, Jeremy…”
Sentei-me no sofá e fiquei olhando para o urso como se ele pudesse ganhar vida.
Não me lembro de ter comprado isso. Alguém deu para Sophia?
E então eu me lembrei. Uma semana atrás, nós tínhamos comemorado o segundo aniversário de Sophia. Minha sogra, Gloria, tinha dado a ela este urso.
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Uma menina comemorando seu 2º aniversário | Fonte: Pexels
“Olha o que a vovó deu para você!”, eu disse, tentando soar alegre apesar da dor no meu peito. Mais um aniversário sem Jeremy.
Eu mal tinha olhado para ele na época. Era apenas mais um bicho de pelúcia.
Mas agora? Agora eu precisava de respostas. Então liguei para Gloria.
Ela atendeu no segundo toque. “Kelly, oi, querida! Está tudo bem?”
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Uma mulher mais velha segurando seu telefone | Fonte: Midjourney
Segurei o urso com mais força. “Você sabia que essa coisa toca a voz do Jeremy?”
Silêncio.
Então, um silencioso, quase hesitante, “Ah… finalmente tocou?”
Meu estômago se revirou. “Finalmente? O que você quer dizer com FINALMENTE?”
Gloria suspirou. “Eu estava me perguntando quando você ouviria isso.”
Sentei-me mais ereta. “Gloria. O que você fez?”
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Uma mulher falando ao telefone | Fonte: Midjourney
“Kelly, por favor,” sua voz vacilou. “Deixe-me explicar…”
“Explicar o quê?”, exigi, elevando a voz. “Explique por que você achou que estava tudo bem em… em…”
Não consegui nem terminar a frase.
Gloria apareceu uma hora depois, parecendo quase nervosa. Ela sentou na minha frente, mãos cruzadas, olhos examinando meu rosto.
“Eu só… pensei que ajudaria”, ela disse suavemente.
Coloquei o urso entre nós. “Ajudar quem?”
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Duas mulheres conversando entre si | Fonte: Midjourney
Ela exalou. “Sophia. E você.”
Fiquei olhando para ela.
“Kelly”, ela estendeu a mão sobre a mesa, pegando minha mão. “Toda vez que Sophia pergunta sobre o pai dela… toda vez que vejo você tentando explicar… isso parte meu coração.”
“E você não acha que isso quebra a minha?” Minha voz falhou. “Ouvir a voz dele de novo, do nada?”
Gloria engoliu em seco. “Depois que Jeremy morreu, fiquei pensando em como Sophia nunca conheceria a voz do pai. Então, gravei um vídeo do seu casamento. Você se lembra dos votos dele?”
Minha garganta fechou.
“Eu te amo para sempre”, ela sussurrou.
Oh meu Deus.
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Uma mulher dominada pelas emoções | Fonte: Midjourney
“Eu lembro”, eu engasguei. “Ele… ele praticou aqueles votos por semanas. Disse que tinha que fazê-los perfeitos…”
Ela juntou as mãos. “Eu mandei costurar no urso antes do aniversário dela. Eu queria que ela tivesse um pedaço dele. Para saber que ele está sempre com ela.”
Pisquei com força, olhando para a mesa, minha mente girando.
Ela tinha boas intenções. Eu sabia disso. Mas me senti tão surpreendido.
“Gloria”, eu disse, minha voz quase um sussurro. “Você deveria ter me contado.”
“Eu sei”, ela admitiu com um sorriso frágil. “Eu só… eu não queria te chatear.”
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Uma mulher mais velha sorrindo | Fonte: Midjourney
“Me chateou?” Eu ri amargamente. “Eu pensei que estava ficando louco. Eu pensei… por um momento, eu pensei que ele estava…”
“Viva?” Gloria terminou suavemente. “Oh, querida…”
Ela andou ao redor da mesa, me puxando para seus braços enquanto eu desabava.
“Sinto tanta falta dele”, solucei. “Todos os dias…”
“Eu sei”, ela acariciou meu cabelo. “Ele ficaria tão orgulhoso de você, Kelly. Tão orgulhoso de como você está criando Sophia.”
Eu não sabia o que dizer.
Eu não estava bravo. Eu não estava aliviado. Eu estava apenas… sobrecarregado.
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Uma mulher angustiada | Fonte: Midjourney
Naquela noite, sentei-me no quarto de Sophia, observando-a dormir. O urso estava no meu colo. Meus dedos traçaram o tecido macio enquanto eu olhava para minha garotinha — a filha que Jeremy nunca chegou a conhecer.
Ela parecia tanto com ele. A mesma curva no nariz, a mesma covinha quando sorria e os mesmos olhos azuis brilhantes.
“Você a teria amado tanto”, sussurrei na escuridão. “Ela é perfeita, Jeremy. Simplesmente perfeita.”
Pressionei o urso uma última vez enquanto uma voz familiar enchia a sala e meu coração:
“Eu te amo para sempre.”
Um nó se formou na minha garganta. Limpei meus olhos rapidamente, engolindo a dor.
Senti falta dele.
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Uma mulher de coração partido segurando um ursinho de pelúcia | Fonte: Midjourney
Sophia se mexeu, seus olhos se abrindo. “Mamãe?”
“Ei, querida”, sussurrei, estendendo a mão para acariciar sua bochecha.
“Urso?” Ela pegou o ursinho de pelúcia.
Eu o entreguei a ela, observando enquanto ela o pressionava contra o peito. A voz de Jeremy encheu a sala novamente.
“Esse é seu papai”, eu disse a ela, minha voz grossa de lágrimas. “Ele te ama tanto, tanto.”
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Uma menina alegre segurando um ursinho de pelúcia | Fonte: Midjourney
“Papai?” Ela olhou para o urso com os olhos arregalados e depois de volta para mim.
“Sim, querida. Esse é o Dada.”
Ela abraçou o urso com mais força, fechando os olhos. “Com amor, Dada.”
E por tanto tempo, pensei que tinha perdido tudo. Mas aqui, nos braços da minha filha, estava um pedaço dele.
Inclinei-me e beijei a testa de Sophia.
“Você sempre o terá com você, minha doce menina”, sussurrei. “Sempre.”
A tristeza ainda estava lá. Sempre estaria.
Mas pela primeira vez em muito, muito tempo… não me senti tão sozinho.
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Uma mulher em luto se segurando | Fonte: Midjourney
Três semanas depois que sua esposa se mudou temporariamente para se concentrar em sua arte, Jake recebe um e-mail anônimo que dizia: “Você merece saber a verdade”. Quando ele abriu o anexo, ele congelou.
Este trabalho é inspirado em eventos e pessoas reais, mas foi ficcionalizado para fins criativos. Nomes, personagens e detalhes foram alterados para proteger a privacidade e melhorar a narrativa. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, ou eventos reais é mera coincidência e não intencional do autor.
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