Casei-me com a minha professora, o que aconteceu na nossa primeira noite chocou-me profundamente

A professora que se tornou tudo para mim

Era uma daquelas manhãs movimentadas na feira livre, onde o sol brilhava forte e o ar cheirava a produtos frescos e flores. Eu não esperava ver ninguém que eu conhecesse, muito menos meu professor do ensino médio. No entanto, lá estava ele, parado na minha frente, chamando meu nome como se o tempo não tivesse passado.

“Claire? É você?” A voz era familiar, mas não a reconheci de imediato.

Virei-me e lá estava ele, não como o “Sr. Harper”, mas exatamente como o Leo — meu antigo professor de história, agora parecendo alguém com quem eu poderia conversar de igual para igual. Eu não conseguia acreditar.

“Sr. Har… quero dizer, Leo?”, gaguejei, minhas bochechas ficando vermelhas enquanto eu tentava conter uma risada nervosa.

O sorriso do Leo era tão natural quanto eu me lembrava. “Você não precisa mais me chamar de ‘Sr.'”, ele provocou, com a confiança um pouco maior do que no ensino médio.

Começamos a conversar, a conversa fluiu tão naturalmente como se o tempo não tivesse passado. Rimos, relembramos os velhos tempos e colocamos o papo em dia. Ele não era mais apenas meu professor; era alguém novo — alguém intrigante.

“Você ainda está dando aulas?”, perguntei enquanto caminhávamos pelo mercado, observando os vendedores locais.

“Sim, mas agora estou ensinando inglês no ensino médio em vez de história”, respondeu Leo com uma risada.

“Inglês? O que aconteceu com a história?”, perguntei, surpreso. História sempre fora sua paixão.

“Acontece que sou melhor em Shakespeare do que na Guerra Civil”, ele brincou, me fazendo rir.

Mas, à medida que continuávamos a conversar, notei como ele parecia mais leve. Continuava bonito, mas de um jeito que me fazia sentir mais pé no chão, mais confiante. Nas semanas seguintes, nossos encontros casuais para um café se transformaram em jantares, e esses jantares levaram a algo muito mais profundo do que eu poderia imaginar.

Quando nos sentamos para o nosso terceiro jantar num bistrô aconchegante à luz suave de velas, percebi algo que não esperava: eu estava me apaixonando por ele. A diferença de sete anos não importava mais. O que importava era como ele me ouvia, como sempre acreditava em mim, mesmo quando eu duvidava de mim mesma.

“Você sempre teve um jeito de enxergar o panorama geral”, disse Leo certa noite, enquanto nos sentávamos frente a frente, com os olhos cheios de incentivo. “Sei que você fará coisas incríveis.”

Suas palavras ficaram comigo, lembrando-me de que eu era capaz de mais do que imaginava. Um ano depois, após uma linda cerimônia sob as luzes de fada no quintal dos meus pais, coloquei um anel no dedo de Leo, com o coração transbordando de amor. Não era a vida que eu esperava, mas parecia certa em todos os sentidos.

Depois do casamento, enquanto estávamos sentados em silêncio em nossa nova casa, Leo me entregou algo embrulhado em papel macio e gasto.

“Achei que você pudesse querer isso”, ele disse, com a voz gentil.

Desembrulhei o caderninho e fiquei boquiaberta. Era o meu antigo diário de sonhos da turma dele — cheio de ideias que eu havia anotado quando tinha dezesseis anos, sonhando em viajar pelo mundo, abrir um negócio e fazer a diferença.

“Você guardou isso?”, reclamei, surpresa. Eu nem pensava nisso há anos.

Leo assentiu, com um sorriso nos olhos. “Encontrei quando mudei de escola. Não podia jogar fora. Era bom demais.”

Folheei as páginas, sentindo uma mistura de espanto e descrença. “Isso são só os devaneios de uma criança”, eu disse, com a voz cheia de dúvida.

“Não”, disse Leo com firmeza, sua mão roçando a minha delicadamente. “É o projeto para o seu futuro. Você só precisava vê-lo novamente.”

Com o incentivo dele, encontrei coragem para seguir esses sonhos. Larguei meu emprego — aquele que eu realmente não amava — e decidi ir atrás de algo que eu amava: uma livraria-café. O Leo estava ao meu lado em todos os desafios, sempre acreditando em mim quando eu estava inseguro.

O dia da inauguração chegou, e o cheiro de café fresco e livros novos enchia o ar. Fiquei atrás do balcão, observando as pessoas entrarem. Não era apenas um negócio; era um lugar onde histórias — antigas e novas — se encontravam.

Enquanto observava Leo no chão, catando giz de cera com nosso filho pequeno, sorri para mim mesma. Ele me olhou nos olhos e sorriu.

“O que é esse olhar?” ele perguntou, seu sorriso tão encantador como sempre.

Retribuí o sorriso, com o coração transbordando. “Só pensando”, disse eu, com a voz suave. “Eu realmente me casei com a professora certa.”

Ele riu, com os olhos brilhando. “Você demorou bastante para perceber isso.”

O que você achou da história? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo!

Be the first to comment

Leave a Reply

Your email address will not be published.


*